Notícia

28/04/2008

Neste 1º de maio o SINDPD-PR homenageia todos os Trabalhadores e Trabalhadoras

 
                   

O SINDPD-PR atua a vinte e dois anos no Paraná e vem neste 1º de Maio homenagear todos trabalhadores e trabalhadoras que de alguma forma contribuíram e ajudaram a construir a história desse sindicato.O dia primeiro de maio foi escolhido como dia dos trabalhadores como uma forma de assinalar e de lembrar as muitas e difíceis lutas que marcaram a história do movimento sindical no mundo.

 
                   

O SINDPD-PR atua a vinte e dois anos no Paraná e vem neste 1º de Maio homenagear todos trabalhadores e trabalhadoras que de alguma forma contribuíram e ajudaram a construir a história desse sindicato.O dia primeiro de maio foi escolhido como dia dos trabalhadores como uma forma de assinalar e de lembrar as muitas e difíceis lutas que marcaram a história do movimento sindical no mundo.

O dia é uma homenagem aos trabalhadores da cidade de Chicago que, em 1888, enfrentaram forte repressão policial por reivindicarem melhores condições de trabalho e especialmente, uma jornada de oito horas. Nesse episódio houve trabalhadores mortos e presos que, desde então, tornaram-se símbolos para todos os que desejavam se engajar na mesma luta.
No mesmo mês de maio de 1888, precisamente no dia 13 de maio, uma lei acabava com a escravidão no Brasil (o único a então possuir escravos). A defesa de condições mais humanas de trabalho começou a se desenhar no país, tendo que enfrentar a dura herança de um passado escravista que marcou profundamente toda a sociedade, nas suas formas de tratar e de pensar seus trabalhadores. E essa luta foi longa, difícil e ainda não terminou. O primeiro dia do mês de maio existe para isso: para ser tanto um dia de festa, pelo que se conseguiu, como de protesto, pelo que se deseja ainda conseguir, quer no Brasil, quer em qualquer outro país. No Brasil, alguns períodos são particularmente importantes para entender esse dia.
É possível observar que, já no início do século XX, os trabalhadores brasileiros passaram a assinalar o primeiro de maio com manifestações que ganhavam as ruas e faziam demandas. No Rio de Janeiro, então capital da República, esses fatos ocorreram, por exemplo, em 1906, pouco depois da realização de um I Congresso Operário, onde a presença de trabalhadores anarquistas foi muito importante. Em muitos outros anos, durante a chamada Primeira República, o primeiro de maio seria um momento de reivindicar e de demonstrar a força dos trabalhadores organizados em algumas cidades do país. Nessa época, as lideranças do movimento operário realizavam meetings e comícios para a propaganda de suas idéias e também organizavam boicotes e greves, enfrentando o patronato e a polícia. As principais reivindicações foram a jornada de oito horas de trabalho (quando se trabalhava de 10 a 12 horas por dia), a abolição do trabalho infantil (crianças de seis anos eram operários) e a proteção ao trabalho da mulher, entre as mais importantes. O primeiro de maio, ensinavam as lideranças, que não era dia de comemorar, mas de protestar e ganhar aliados. Um dia para se valorizar o trabalho e os trabalhadores tão sem direitos.
Uma das maiores manifestações de primeiro de maio ocorridas no Rio foi a de 1919, que uma militante anarquista, Elvira Boni, lembrou assim: "No primeiro de maio de 1919 foi organizado um grande comício na praça Mauá. Da praça Mauá o povo veio andando até o Monroe pela avenida Rio Branco, cantando o Hino dos Trabalhadores, A Internacional, Os filhos do Povo, esses hinos. Não tinha espaço para mais nada. Naquela época não havia microfone, então havia quatro oradores falando ao mesmo tempo em pontos diferentes." Manifestações desse tipo ainda ocorreram no início dos anos 1920, tendo como palco praças e ruas do centro do Rio e de outras cidades do país. Depois escassearam, encerrando uma experiência que, embora não muito bem sucedida em termos da conquista de reivindicações, foi fundamental para o movimento operário.
Dando um salto muito grande, um outro período em que o primeiro de maio ganhou relevo para a história do movimento sindical e para o país foi o dos últimos anos da década de 1970. O Brasil vivia, mais uma vez, sob um regime autoritário, mas o movimento sindical começava a recuperar sua capacidade de ação e de reivindicação. Grandes comícios então se realizaram, sobretudo em São Paulo, onde se protestava contra o "arrocho salarial" imposto aos trabalhadores, e se denunciava o regime militar. Essa era grande bandeira e projeto do movimento sindical: combater a ditadura militar e lutar por melhores salários e liberdade de negociação.

E o primeiro de maio hoje? Certamente, ao longo de mais de cem anos, é bom reconhecer que tantas lutas não foram em vão. Os trabalhadores de todo o mundo conquistaram uma série de direitos e em alguns países, tais direitos ganharam códigos de trabalho e também estão sancionados por Constituições. Mas os direitos do trabalho, como quaisquer outros direitos, podem avançar ou recuar com o passar do tempo e com as pressões de grupos sociais organizados. Assim, em 2009, os trabalhadores (as) brasileiros (as) estão vivendo um momento onde se discute a redução drástica da taxa básica de juros, contra a política econômica conservadora do Banco Central; redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, sem redução de salários; reforma agrária já; reestatização da Vale do Rio Doce, Petrobrás, Companhia Siderúrgica Nacional e Embraer; defesa dos serviços e servidores públicos; saúde, educação e moradia; e, claro, pela garantia dos empregos e salários. 
 O primeiro de maio certamente irá retomar esse debate, particularmente porque ele se faz numa situação de grande Crise Mundial que desencadeia o medo do desemprego. Esse medo assume muitas faces: a dos trabalhadores que vivem de "bicos"; a dos jovens trabalhadores ou a dos "velhos" (os que têm mais de 40 anos) que não encontram emprego; a dos trabalhadores pouco qualificados que não conseguem mais postos de trabalho; ou daqueles que trabalham sem qualquer tipo de direito.
Neste dia 1º de maio o SINDPD-PR deseja que os trabalhadores reflitam em torno do rumo que se deseja dar ao País fazendo valer nosso direitos do trabalho. Direitos que fazem parte de um pacto social e cuja defesa esteve sempre nas mãos de organizações de trabalhadores. 
 
Fonte: SINDPD-PR
 
 
 
                                                
 

A classe trabalhadora não vai pagar pela crise! Manifestação da CMS será na Vila das Torres em Curitiba, confira a programação da CUT-PR

As organizações que fazem parte da Coordenação dos Movimentos Sociais [CMS] no Paraná realizam a manifestação do 1º de Maio – Dia Internacional do Trabalhador – na Vila das Torres, em Curitiba. O tema central deste ano será “A Classe Trabalhadora Não Vai Pagar pela Crise”, em referência às tentativas patronais de utilizar a crise como desculpa para demitir ou reduzir salários.
A concentração está marcada para as 09h00, na Paróquia São João Batista, no Rebouças. Em seguida, os militantes saem em caminhada pelas ruas do bairro. Três protestos, com diferentes temas de reflexão, serão realizados durante a passeata [confira no final da matéria]. O ato final acontecerá em frente à Federação das Indústrias do Estado do Paraná [FIEP], na Avenida das Torres.
O protesto popular do 1º de Maio acontece tradicionalmente em bairros da periferia e tem o intuito de denunciar a exclusão na ‘Capital Social’. As reivindicações apontam para a necessidade urgente de redução drástica da taxa básica de juros, contra a política econômica conservadora do Banco Central; redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, sem redução de salários; reforma agrária já; reestatização da Vale do Rio Doce, Petrobrás, Companhia Siderúrgica Nacional e Embraer; defesa dos serviços e servidores públicos; saúde, educação e moradia; e, claro, pela garantia dos empregos e salários.

Nesta terça-feira, às 18h00, na sede do Cefuria, acontece reunião da CMS para preparar o 1º de Maio. Todas as entidades estão convocadas a participar e também a divulgar o evento.

:: Serviço
Manifestação do Dia Internacional do Trabalhador – Curitiba
Concentração às 09h00 na Paróquia São João Batista
(R. Baltazar Carrasco dos Reis, 698, Rebouças)

:: Roteiro
1ª Parada - Ponte do Rio Belém - reflexão sobre a crise ambiental (Assembleia Popular e Consulta Popular).

2ª Parada - Instituto Santo Dias - reflexão sobre alternativas populares à exclusão social e a vida de Santo Dias, lutador do povo (Comunidade da Vila Torres e Pastoral Operária).

3º Parada - Sede da FIEP - denúncia do capitalismo e programa da classe trabalhadora para superação da crise (CMS e centrais sindicais); partilha dos alimentos.

Fonte: Imprensa CUT 


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