Notícia

08/03/2010

Cem anos do dia Internacional da Mulher

Cem anos atrás, em 1910, a II Conferência Internacional de Mulheres Trabalhadoras, realizada na Dinamarca, instituiu o dia 8 de março, como Dia Internacional de Luta. Desde então, muito se conquistou. Mas, para nós, mulheres da classe trabalhadora, há muito que se avançar.

Continuamos lutando contra o machismo e a exploração, a dupla-tripla jornada de trabalho. Além disso, o crescimento da violência doméstica, do assédio moral e sexual, a falta de assistência às trabalhadoras, entre outros.
Mais de quinhentas mulheres ligadas a diversas entidades populares marcharam pelas ruas do centro de Curitiba no último sábado [06]. A manifestação alusiva ao Centenário do Dia Internacional da Mulher teve como mote a frase: “100 anos de luta: mulher, trabalho e poder”. A coordenação da atividade ficou ao encargo da Secretaria da Mulher Trabalhadora da CUT Paraná.
A caminhada partiu da Praça Santos Andrade em direção à Boca Maldita. Durante o trajeto foram realizados vários atos políticos. Cada parada marcava uma reivindicação feminista, entre elas destacaram-se o lançamento da campanha da CUT por “Igualdade no Trabalho”, cujo objetivo é acabar com a discriminação salarial sexista, e a luta pelo fim da violência contra a mulher.
A secretária geral da CUT-PR, Marisa Stedile, enalteceu a diversidade de movimentos presentes na marcha. “Foi muito interessante ver várias entidades defendendo as bandeiras de lutas feministas. Tivemos a participação de mulheres trabalhadoras de diversas categorias, inclusive de rurais, além de organizações populares, como a Rede de Mulheres Negras, e a representação de partidos políticos de esquerda. Isso demonstrou a unidade do campo popular na luta pela equidade de direitos”.
O Coletivo de Mulheres da CUT-PR também lançou o abaixo assinado pela ratificação da Convenção 156 da Organização Internacional do Trabalho [OIT]. O referido tratado inclui entre os objetivos da política nacional do país-membro a responsabilidade de dar condições às pessoas com encargos de família, que estão empregadas ou queiram empregar-se, de exercer o direito de cumpri-lo, sem estar sujeitas à discriminação e sem conflito entre seu emprego e suas responsabilidades familiares.
Outro momento especial foi a exposição da advogada Isabel Kugler Mendes, membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB Paraná. Ela denunciou que os mandantes do crime que resultou na morte da advogada Kátia Regina Leite Ferraz ainda não foram identificados. Ferraz atuava profissionalmente em defesa de mulheres que sofreram violência doméstica e foi brutalmente assassinada no dia 25 de fevereiro.
A marcha das mulheres do Paraná contou com representantes da APP-Sindicato, Coletivo de Ação Feminista da UFPR, CGTB, CTB, Federação de Mulheres do Paraná, FETAEP, Força Sindical, Fórum Popular de Mulheres, Marcha Mundial de Mulheres, Rede de Mulheres Negras do Paraná, PCdoB, Setorial de Mulheres do Partido dos Trabalhadores, SISMMAC e UBM Paraná.



Ver arquivo de notícias

  • Sindicato dos Trabalhadores em Informática & Tecnologia da Informação do Paraná
  • Rua Deputado Mário de Barros, 924 | Juvevê | CEP 80530 280 | Curitiba | Paraná
  • Horário de Atendimento | Segunda à Sexta | 09:00 às 12:00 | 14:00 às 18:00
  • Fone: 41 3254 8330 | Fax: 41 3254 8308 | Mapa do Endereço

1024x768 | Mozilla | IE7 | MSWI :: Soluções Web Inteligentes