Notícia
26/05/2009
Dataprev parece não saber que acordo firmado é para ser cumprido
Antes de tudo, e para deixar bem claro, a possibilidade de discutir o Plano de Cargos e Salários (PCS) entre trabalhadores e empresa foi peça-chave para que houvesse a assinatura do ACT 2008 da Dataprev. Os trabalhadores vislumbraram ali uma oportunidade ímpar de se discutir a política de Recursos Humanos da empresa - uma conquista vista, inclusive, como mérito da campanha salarial.
Antes de tudo, e para deixar bem claro, a possibilidade de discutir o Plano de Cargos e Salários (PCS) entre trabalhadores e empresa foi peça-chave para que houvesse a assinatura do ACT 2008 da Dataprev. Os trabalhadores vislumbraram ali uma oportunidade ímpar de se discutir a política de Recursos Humanos da empresa - uma conquista vista, inclusive, como mérito da campanha salarial.
Para isso foi criado um grupo de trabalho, que acreditávamos tinha o objetivo de construir coletivamente um PCS, democrático que atendesse também os trabalhadores da empresa. A comissão dos trabalhadores é formada pelos diretores da Fenadados: Célio Stemback e Maria do Socorro, representando o Sindpd-PE: Ivanise Ferreira, Sindados-BA: Eurides Pires e a Aned: Sérgio Gama.
O fato é que desde o primeiro encontro, as reuniões foram marcadas por muitos questionamentos por parte da representação dos trabalhadores. Em contrapartida, os pontos apresentados pela empresa não resultavam diretamente no processo negocial com o Grupo de Trabalho. Questionamentos que não foram esclarecidos, entre eles a indefinição das regras que norteariam o funcionamento do PCS, impediram a avaliação e intervenção da comissão dos trabalhadores.
Apesar da importância do assunto, apenas três reuniões foram realizadas - e a Dataprev sempre se esquivando das sugestões e solicitações dos trabalhadores. A representação dos trabalhadores solicitou reiteradas vezes agendamento de novas reuniões, até agora sem resposta formal, e a direção da empresa seguiu implantando, agora já em fase final e unilateralmente, o seu novo Plano de Cargos e Salários (PCS).
A falta de compromisso com o processo negocial da direção da Dataprev fica demonstrada com a disponibilização, no dia 08/05/2009, diretamente para os trabalhadores da definição dos critérios para os enquadramentos funcionais sem sequer dar ciência ao Grupo de Trabalho constituído para discutir o PCS. Ou seja, o PCS está formulado, pronto, em fase última de implementação e a opinião dos trabalhadores foi ignorada.
Por entender que o papel dos dirigentes sindicais é muito maior que o de meros homologadores de políticas autoritárias, a representação dos trabalhadores tentou sem sucesso agendar outras reuniões a fim de discutir a normatização e, ao longo do processo, solicitou diversas informações que não foram fornecidas; registrou em seguidas atas a forma com que a empresa tratava o Grupo de Trabalho e seus trabalhadores e, ainda assim, a Dataprev levou adiante um PCS que tem sua aplicação e os métodos estabelecidos sob inteira responsabilidade da empresa.
Desta forma, a representação dos trabalhadores lamenta a inexistência de expectativas de contribuir efetivamente com um projeto que deveria primar pela transparência e pela construção democrática. Entende também que sua atuação ficou comprometida, visto que sua função no Grupo de Trabalho foi desvirtuada e esvaziada pela Dataprev, com o objetivo claro de disfarçar sua postura autoritária de implementar um PCS sem a participação dos trabalhadores.
Mesmo assim acreditamos que a representação dos trabalhadores lançou mão de todos os meios para que os trabalhos do Grupo fluíssem, tentando contribuir e colaborar na construção do novo PCS - o que não podemos dizer da postura da Dataprev quando rompeu com os princípios básicos que norteiam qualquer negociação.
Antes de tudo, e para deixar bem claro, a possibilidade de discutir o Plano de Cargos e Salários (PCS) entre trabalhadores e empresa foi peça-chave para que houvesse a assinatura do ACT 2008 da Dataprev. Os trabalhadores vislumbraram ali uma oportunidade ímpar de se discutir a política de Recursos Humanos da empresa - uma conquista vista, inclusive, como mérito da campanha salarial.
Para isso foi criado um grupo de trabalho, que acreditávamos tinha o objetivo de construir coletivamente um PCS, democrático que atendesse também os trabalhadores da empresa. A comissão dos trabalhadores é formada pelos diretores da Fenadados: Célio Stemback e Maria do Socorro, representando o Sindpd-PE: Ivanise Ferreira, Sindados-BA: Eurides Pires e a Aned: Sérgio Gama.
O fato é que desde o primeiro encontro, as reuniões foram marcadas por muitos questionamentos por parte da representação dos trabalhadores. Em contrapartida, os pontos apresentados pela empresa não resultavam diretamente no processo negocial com o Grupo de Trabalho. Questionamentos que não foram esclarecidos, entre eles a indefinição das regras que norteariam o funcionamento do PCS, impediram a avaliação e intervenção da comissão dos trabalhadores.
Apesar da importância do assunto, apenas três reuniões foram realizadas - e a Dataprev sempre se esquivando das sugestões e solicitações dos trabalhadores. A representação dos trabalhadores solicitou reiteradas vezes agendamento de novas reuniões, até agora sem resposta formal, e a direção da empresa seguiu implantando, agora já em fase final e unilateralmente, o seu novo Plano de Cargos e Salários (PCS).
A falta de compromisso com o processo negocial da direção da Dataprev fica demonstrada com a disponibilização, no dia 08/05/2009, diretamente para os trabalhadores da definição dos critérios para os enquadramentos funcionais sem sequer dar ciência ao Grupo de Trabalho constituído para discutir o PCS. Ou seja, o PCS está formulado, pronto, em fase última de implementação e a opinião dos trabalhadores foi ignorada.
Por entender que o papel dos dirigentes sindicais é muito maior que o de meros homologadores de políticas autoritárias, a representação dos trabalhadores tentou sem sucesso agendar outras reuniões a fim de discutir a normatização e, ao longo do processo, solicitou diversas informações que não foram fornecidas; registrou em seguidas atas a forma com que a empresa tratava o Grupo de Trabalho e seus trabalhadores e, ainda assim, a Dataprev levou adiante um PCS que tem sua aplicação e os métodos estabelecidos sob inteira responsabilidade da empresa.
Desta forma, a representação dos trabalhadores lamenta a inexistência de expectativas de contribuir efetivamente com um projeto que deveria primar pela transparência e pela construção democrática. Entende também que sua atuação ficou comprometida, visto que sua função no Grupo de Trabalho foi desvirtuada e esvaziada pela Dataprev, com o objetivo claro de disfarçar sua postura autoritária de implementar um PCS sem a participação dos trabalhadores.
Mesmo assim acreditamos que a representação dos trabalhadores lançou mão de todos os meios para que os trabalhos do Grupo fluíssem, tentando contribuir e colaborar na construção do novo PCS - o que não podemos dizer da postura da Dataprev quando rompeu com os princípios básicos que norteiam qualquer negociação.
Fonte: FENADADOS