Notícia

11/07/2010

Conselho Diretor discute Plano de Saúde dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Serpro

No dia 16 de junho de 2010, esteve reunido extraordinariamente o Conselho Diretor da Fenadados. Na pauta, o Plano de Saúde dos trabalhadores e trabalhadoras do Serpro. As representantes dos trabalhadores e trabalhadoras na Comissão Paritária, as companheiras Lúcia Helena Bernardes (também diretora da executiva da Fenadados) e a companheira Maria Auxiliadora Araújo (diretora do Sindpd-PE a Dôrinha) estiveram presentes no Conselho Diretor e posicionaram ao conjuntos dos representantes sindicais estaduais a cerca da última reunião da Comissão Paritária, que ocorreu em Brasília no final do mês de maio conforme ata.

Após exposição das representantes ao Conselho Diretor da Fenadados definiu-se por oficializar ao Serpro, solicitação de reunia, com o objetivo de tratar a questão.

Serpro terceiriza saúde dos seus trabalhadores (as).
 
A direção do Serpro dá continuidade à sua política de gargalo e, na calada da noite, supera sua capacidade criativa, contratando uma empresa terceirizada para administrar o plano de autogestão.
O plano de saúde do Serpro foi o carro-chefe dos seus benefícios nas décadas de 80 e 90. Com a administração em nossas mãos usávamos da liberdade para ampliar a rede de credenciados, negociar procedimentos, materiais e medicamentos, fiscalizar as contas médicas e, consequentemente, reduzir custos.
Os elementos acima fizeram com que os estados ingressassem com ações trabalhistas visando manter aludido benefício, quando a empresa extinguiu o plano nacionalmente.
Vale salientar que o plano de saúde de autogestão do Serpro contribuiu, de forma efetiva, para a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores e trabalhadoras, tendo sido fator determinante para a permanência desses homens e mulheres na empresa ao longo dessas duas décadas. Tal foi a importância do plano na vida dos trabalhadores, que vem sendo, inclusive, historicamente reivindicado nas nossas pautas de campanha salarial. Na última campanha salarial negociamos em mesa o retorno do plano de autogestão, tendo sido negado pela empresa sob a justificativa de falta de recurso e que o atual já contemplava a demanda.
Fomos surpreendidos com a decisão do Serpro em retornar o plano de saúde de autogestão, dessa vez, administrado por uma empresa terceirizada.
Entendemos que essa atitude não apenas estabelece uma rota de coalizão, como também vai de encontro ao discurso do Serpro quando o mesmo se compromete a extinguir, paulatinamente, a terceirização dentro da empresa.
Ressalte-se que a essência do plano fica destruída quando o Serpro terceiriza sua gestão. É lamentável que a empresa tenha desconsiderado não apenas a representação dos trabalhadores, mas também a comissão paritária de saúde composta, inclusive, por representantes da Empresa.

Fonte: FENADADOS

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